quinta-feira, 3 de março de 2016

Um amor inesperado #parte2

Era o seu primeiro dia e mostrava-se ainda mais nervosa que o habitual. Tentou arranjar-se de forma a parecer mais profissional, no entanto saiu de casa frustrada com o triste final. Enfim, preferiu ser ela própria e deixar-se de adereços. À hora indicada na carta, Rafaela entrou pela grande sala com teto falso, o chão revestido de alcatifa, as paredes cobertas de espelho e vidro, mobília moderna, grandes candelabros, tudo isto transbordava um ar de luxo e elegância. Começou por se apresenta aos seus colegas como “Rafaela Cardoso, 25 anos, moro a cerca de 20 minutos daqui, terminei o meu curso com média de 18 valores e espero que gostem do meu trabalho”. Os seus colegas ficaram impressionados e receberam-na de braços abertos.
Porém, Miguel não estava na sala, encontrava-se numa reunião com importantes negociadores podendo valer-lhe uma promoção e a subida de cargo. Assim que voltou ao seu local de trabalho, Miguel deparou-se com uma colega nova, olharam-se olhos nos olhos de fora intensa e provocadora, cada um na sua ponta da sala, foram-se aproximando sem sequer desviar o olhar, ambos deixaram de pensar, desligaram-se de tudo e de todos e apenas estavam na presença um do outro. Quando finalmente se encontravam frente a frente, gaguejavam, balbuciavam e nem um “olá” conseguiram pronunciar. Ambos renderam-se ao momento e desfrutaram mas foi Miguel que deu o primeiro passo e apresentou-se “Sou o Miguel Teixeira, tenho 28 anos e vivo aqui perto”. Rafaela desceu à terra e apresentou-se também, tal e qual como com os colegas.

Depois daquele momento, os dois jovens perceberam que não podiam desperdiçar aquela química que os envolveu e que se sentiriam culpados se não tentassem evoluir para uma relação de proximidade e mais tarde quem sabe uma relação amorosa, séria e duradoura. Pouco tempo depois, já contavam com saídas juntos todos os dias ou para almoçar, jantar ou apenas para falarem e se conhecerem melhor. Rafaela conseguiu colocar a sua timidez de parte e mostrar a sua personalidade, fazendo com que a atração que Miguel sentia por ela se transformasse em amor. 

Aqui está a continuação da história. Gostaram? Era assim que tinham imaginado?

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um amor inesperado #parte1

O seu nome era Miguel, um homem aperaltado e elegante, com um bom sentido de humor o que deixava muitas mulheres caídas por ele. No entanto Miguel era fiel e apenas uma lhe enchia o coração de amor, Rafaela. Este homem bem parecido, era também brincalhão, sorridente embora também tenha o seu lado sensível. O cabelo liso, castanho e com o toque de última tendência, os olhos cor de avelã e o uso de lentes de contacto davam-lhe um ar de homem charmoso e encantador. Tinha cerca de 1,80m e uma forma esguia mas atlética, fazendo-o destacar-se da multidão. Miguel era um homem de sucesso e trabalhava numa empresa de tecnologia há alguns anos onde se esforçava afincadamente para conseguir o reconhecimento do chefe. Até que um dia conhece Rafaela, uma simples troca de olhares chegou para a sua história de amor começar.

Rafaela, por sua vez, era uma rapariga tímida, cerca de dois anos mais nova que Miguel, de estatura baixa e esguia que se escondia por detrás dos seus grandes óculos. Apesar disso, Miguel conseguiu ver para além dos longos cabelos castanhos e dos óculos, Miguel viu uns bonitos olhos cheios de alma e vivacidade mas com vergonha de tentar por ter medo de falhar. Rafaela trabalhava na mesma empresa que Miguel embora noutra área o que fez com que nunca se cruzassem.
Três dias antes, a rapariga recebeu uma carta que lhe expunha a necessidade de uma trabalhadora com o seu perfil para um outro setor da empresa. Sem hesitar e com a esperança de se fazer sobressair, Rafaela aceitou o cargo.


Deixem a vossa opinião sobre este texto da minha autoria :) em breve haverá a continuação... Como é que será que Miguel e Rafaela se conhecem?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O Amor

Querem que defina o amor?! É impossível, não consigo transpôr para palavras um sentimento tão sobrenatural como o amor. Fica para além das nossas capacidades racionais, deixamos de pensar e leva-nos para um mundo onde só existe um nós. Ficamos satisfeitos? Não, apenas quando tivermos a nossa alma gémea... Isto dizem eles, sabedores de um sentimento inefável e intemporal. Encontrar uma alma gémea é tão difícil como encontrares-te a ti após uma depressão. No entanto, amar é essencial e saber amar é ainda mais importante, tanto para ti como para a outra pessoa. É complicado? Sim, muito, vais bater um milhão de vezes com a cabeça até perceberes o que realmente queres, o que te faz sentir bem. Mas nunca te esqueças, primeiro ama-te a ti e só depois alguém te amará.

Gostam? É da minha autoria!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

50 coisas que odeio

1- Odeio sentir frio

2- Odeio ver televisão quando posso estar a fazer atividades muito mais interativas

3- Odeio o The Walking Dead

4- Odeio sentir-me frustrada

5- Odeio pessoas controladoras

6- Odeio posts com só uma frase e que tenham 100 comentários

7- Odeio quando as pessoas têm melhores resultados que eu (nomeadamente na escola) e não se tenham esforçado nem um terço do que eu me esforcei

8- Odeio não ter um cão

9- Odeio mexer em loiça suja

10- Odeio não ter memória no meu telemóvel

11- Odeio que os computadores não reconheçam o novo acordo ortográfico

12- Odeio que não me digam que tenho razão quando eu tenho

13- Odeio que a chuva me estrague os planos

14- Odeio que o computador e o telemóvel deixem de funcionar (entro em pânico, literalmente)

15- Odeio pessoas mentirosas (Mais depressa se apanha um cocho do que um mentiroso)

16- Odeio não ter ideias

17- Odeio quando não tenho coragem para fazer algo e depois arrependo-me

18- Odeio não me lembrar de alguma coisa naquele exato momento

19- Odeio discussões sem argumentos

20- Odeio tempestades

21- Odeio estar confusa e insegura com as minhas decisões

22- Odeio perder um jogo

23- Odeio comprar roupa na época de saldos que não estejam em saldos

24- Odeio não estar motivada

25- Odeio pessoas convencidas

26- Odeio não poder comprar a Fnac toda

27- Odeio pessoas que não sabem ter uma conversa decente onde se discute pontos de vista diferentes

28- Odeio que a minha secretária esteja desarrumada

29- Odeio demorar a adormecer

30- Odeio favas

31- Odeio ter cieiro

32- Odeio ver as pessoas a roer as unhas

33- Odeio que os cães deixem presentes na praia e os donos não apanhem

34- Odeio exames escolares

35- Odeio esperar

36- Odeio apanhar escaldões

37- Odeio ficar sem bateria 

38- Odeio muitos anúncios na televisão

39- Odeio ter preguiça

40- Odeio trailers legendados em brasileiro

41- Odeio ter horas para tudo

42- Odeio ficar sem bronzeado

43- Odeio que não me respondam

44- Odeio a câmara frontal do meu telemóvel

45- Odeio estar nervosa nas apresentações de trabalhos

46- Odeio não saber o que mais odeio

47- Odeio que não me deixem sair com o cabelo molhado

48- Odeio pessoas que tentam ter piada mas não conseguem

49- Odeio não ter luz para ler

50- Odeio não morar num sítio com neve

Eu propus me a este desafio, de dizer 50 coisas que odeio, para conseguir usar a minha imaginação e incentivá-la a pensar para além do normal. E acreditem foi bastante difícil completar as 50...ufff

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Adolescência

Quer sejamos novos ou velhos, todos passamos pela fase da adolescência, uns melhores que outros, claro, mas todos percorremos o caminho de autodescoberta. Nós saímos da infância, em que tudo era maravilhoso, onde brincávamos com pokemons, com barbies e por aí adiante. Era um mundo só nosso, em que não compreendíamos o que estava à nossa volta, não questionávamos o porquê de certas coisas nem tínhamos de tomar decisões em que a nossa vida dependesse. 

Quando se entra na fase da adolescência, a tua atenção vira-se para ti, tu passas a ser o centro e a ser o que mais interessa, ganhas um certo egocentrismo (que se não for em excesso até é bom) de modo a preocupares-te contigo. Começas a melhorar o teu aspeto físico mas também a tua auto-estima que se vai revolucionando à medida que cresces. É nesta fase que notamos uma maior mudança... 

Por volta dos 15 anos, entras no secundário, tens que escolher a área que queres, sabendo que isso te irá "perseguir" durante toda a vida. Entras em pânico quando percebes que tens de ter boa média para entrar numa boa faculdade para teres um bom futuro e Portugal está em época de crise e podes não conseguir arranjar emprego e vais ter que emigrar mas não queres deixar os teus pais sozinhos neste país e começas a entrar em desespero. Ufaa, ok, posso ter exagerado mas temos que desde cedo pensar no nosso futuro. Eu sei que é complicado mas o importante é mantermo-nos unidos e otimista, afinal de contas, estamos todos no mesmo barco. 

Para além da vertente escolar, a adolescência passa também por nos conhecermos. Ganhamos uma certa independência, não só a nível de não dependermos dos nossos pais, mas principalmente a nível de opiniões, somos nós que decidimos o que queremos para o nosso futuro, criamos opiniões e sustentamos com argumentos válidos... Basicamente, nós crescemos. 

As relações entre amigos tornam-se bastante importantes, são um suporte amigo com quem podemos contar, é completamente diferente de ter os pais como companheiros. Nós precisamos de amigos, da nossa idade, que estão a passar exatamente pelo mesmo. Por vezes os pais esquecem-se que já tiveram a nossa idade... Com estes relacionamentos, aprendemos e apreendemos o que os nossos amigos têm de bom e de mau e construímos um "eu" melhor com base nesses aspetos. Por exemplo, a minha amiga é muito agarrada ao telemóvel, odeio quando estou a falar com ela e não me presta atenção. Então, eu penso, se não gosto desta atitude eu não vou ser igual a ela. Estas pequenas aprendizagens tornam-nos seres bastante melhores. Durante este período, começamos a pensar por nós próprios e deixamos de ser os cãezinhos dos nossos amigos, em que havia um grupo e aquele era o "líder". Conseguimos escolher os nossos verdadeiros amigos e aqueles que nem queremos ver por perto, construímos um padrão (que apenas está disponível para nós) sobre quem nos faz bem, sim, existem pessoas que não quero ter como amigo, que só trazem negativismo ou atitudes com que não me relaciono. 

Em relação a uma perspetiva mais pessoal... Eu sinto que em apenas três anos cresci bastante (e não foi só em altura eheheh), tornei-me mais egoísta, no sentido de pensar mais em mim e menos nos outros, ou seja, eu faço o que acho que é melhor para mim. Fiquei mais ambiciosa, e devo dizer que adoro, não me contento com pouco, quero sempre mais e ser sempre melhor, no entanto a preguiça prejudica-me imenso. Apesar de não ser um aspeto muito bom, vou partilhar na mesma, tornei-me orgulhosa, não gosto de me rebaixar e portanto se isso acontecer, considerem-se importantes. Nesta fase, descobri o que quero realmente ser "quando for grande", tanto a nível profissional como pessoal, e espero que tenha um bom futuro à minha espera. 

domingo, 31 de janeiro de 2016

Carta para alguém a quem queres dar uma segunda oportunidade

Querido, 

Creio que seja a terceira carta que escrevo para ti e infelizmente nunca leste nenhuma. Quando chegou o fim do nosso nós, pensei que nunca se poria a hipótese de uma segunda oportunidade, mas enganei-me. Descobrimos que não conseguimos viver um sem o outro, que não basta uma troca de olhares (olhares esses que estavam vazios, faltava a sua metade) mas sim algo mais profundo e íntimo. Eu e tu precisávamos de um nós, eu necessitava do teu olhar e tu do meu sorriso, assim éramos felizes e completos. No entanto, pela primeira vez, o meu ser racional subiu à terra e demonstrou o meu carácter e personalidade forte, não podia ceder tão rapidamente. Enquanto que da tua parte, pela primeira vez, o teu ser sentimental, inseguro e confuso se fez notar. Estávamos indecisos, somos apenas dois adolescentes com a vida pela frente e a descobrir o que é o verdadeiro amor. 

Sou sincera, não sei se uma segunda oportunidade era a decisão certa, tinha medo, já passámos por aquilo e não queria ser magoada de novo mas não te consegui esquecer e tu, estranhamente, também não. Fizeste o meu coração derreter e quando, finalmente, o destino nos proporcionou uma segunda oportunidade soube que era a decisão certa, foi para aquilo, para aquela descoberta, que passei três meses ao teu lado e três meses longe de ti. Agora sim, acredito que gostas mesmo de mim e espero que não me desiludas de novo. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

50 coisas que adoro

1- Adoro o som da chuva
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2- Adoro o cheiro da maresia
3- Adoro ver o pôr do sol
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4- Adoro ficar na praia até muito tarde
5- Adoro chocolate
6- Adoro o meu sorriso
7- Adoro sentir-me livre
8- Adoro ser recompensada pelo meu esforço
9- Adoro ir ao ginásio
10- Adoro saber as letras das músicas
11- Adoro fotografia
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12- Adoro ficar à janela a contemplar
13- Adoro ter conversas profundas
14- Adoro francês
15- Adoro o verão
16- Adoro o meu quarto
17- Adoro pessoas compreensivas
18- Adoro dormir até tarde
19- Adoro escrever
20- Adoro ver um bom filme
21- Adoro ir à praia
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22- Adoro Lisboa
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23- Adoro ler
24- Adoro o meu blog
25- Adoro caracóis
26- Adoro jornalismo
27- Adoro a Shakira
28- Adoro Línguas (inglês, francês, espanhol, alemão...)
29- Adoro ginástica acrobática
30- Adoro a noite
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31- Adoro carinho
32- Adoro ter o verão cheio de planos
33- Adoro roupa
34- Adoro dança
35- Adoro os Maroon 5
36- Adoro Ferrero Rocher 
37- Adoro viajar
38- Adoro quando se canta o Hino Português no início de um jogo de futebol
39- Adoro caminhar
40- Adoro aqueles abraços profundos e sinceros
41- Adoro ser maluca
42- Adoro tirar fotos
43- Adoro ir às compras
44- Adoro lasanha
45- Adoro rever memórias passadas
46- Adoro a série "Hawaii, Força Especial"
47- Adoro ser ambiciosa
48- Adoro o anúncio da Nespresso com o George Clooney
49- Adoro mandalas
50- Adoro ter a lareira acesa
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